ATV do futuro está chegando ao Brasil. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, recebeu, nesta quarta-feira (25), representantes de associações de emissoras de rádio e televisão para discutir a TV 3.0. A conversa girou em torno da normatização e matrizes tecnológicas que irão nortear a política pública para implementação da nova geração de imagens televisionadas no país.
“Essa tecnologia disruptiva vai além de promover uma melhor experiência de imagem e som para o usuário. Passa, principalmente, pelo interesse público de garantir acesso à informação e inclusão digital para todos os brasileiros”, afirmou o ministro. O titular da Pasta ouviu elogios aos governos Lula que, nas gestões anteriores, instituiu o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) e tratou da transição da transmissão de TV analógica para digital.
Para o Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende, o salto tecnológico com a chegada da TV 3.0 “dará continuidade aos avanços alcançados pelo presidente Lula e abrirá oportunidades para novos modelos de negócios”. Ele também destacou que a TV digital está presente em 79,5% dos 72,9 milhões de lares brasileiros oferecendo uma programação variada e com qualidade de forma gratuita.
O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Márcio Novaes, destacou a liderança do Brasil no setor de TV Digital, no qual conta com representantes na Comissão Interamericana de Telecomunicações (Citel), Mercosul e a União Internacional de Telecomunicações (UIT). Já o coordenador do Fórum SBTVD, Luiz Fausto, lembrou que uma demonstração da TV 3.0 foi transmitida com sucesso durante a Copa do Mundo no ano passado após diversos testes financiados pelo MCom junto a institutos tecnológicos de todo o país.
TV DO FUTURO – A TV 3.0 oferece uma melhor experiência para o usuário com qualidade de imagem em 8K, som imersivo, possibilidade de interação e conteúdo personalizado. “A TV será muito mais dinâmica e conectada à internet, fazendo, por exemplo, com que aquele modelo de canais de TV aberta em que aparece número por número, seja substituído por uma navegação por aplicativos, com muito mais possibilidades de exibição de conteúdos”, explicou o secretário de Comunicação Social Eletrônica do MCom, Wilson Wellisch.
Fonte da Notícia: MCom