O streaming de rádio está avançando em múltiplas frentes e cenários, refletindo um aumento significativo no consumo, que varia entre 10 a 25% da audiência total de certas estações em diferentes países. Esse crescimento está associado à melhoria na qualidade técnica, acessibilidade para os ouvintes e o aumento de dispositivos compatíveis com esse tipo de mídia.
Apesar de muitas estações disponibilizarem seu áudio online como uma extensão natural de sua transmissão no dial, a indústria ainda considera o serviço de streaming como uma aposta incerta em relação ao futuro do consumo de rádio. Há uma tendência em direção ao rádio híbrido, combinando os mundos online e offline, o que tem despertado maior atenção para a produção audiovisual, fortalecendo a radiodifusão.
Especialistas, como Eduardo Cappia e Fernando Morgado, enfatizam que o streaming complementa a experiência do rádio convencional, oferecendo novos recursos, como textos e imagens, ampliando o consumo de áudio via internet, especialmente entre o público mais jovem. A qualidade técnica e o uso de recursos disponíveis têm evoluído, proporcionando uma experiência aprimorada para o usuário em plataformas agregadoras de rádio.
Também aumenta a cada dia a oferta de aparelhos conectados. Muito se fala no crescimento de smart speakers na composição da audiência de rádio, fator que é determinante em mercados como o do Reino Unido, mas são os smartphones os grandes responsáveis por esse impulsionamento no Brasil, Estados Unidos, França, entre outras localidades. Tanto que existem alertas que é necessário achar maneiras de acelerar o consumo de rádio via streaming através dos celulares, um campo muito promissor para o setor. Afinal, todo smartphone pode ser considerado um rádio em potencial e eles estão guardados nos bolsos e bolsas das pessoas.
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