Qual o cenário da televisão aberta no Brasil em 2019?

Setembro de 1950: essa é a data oficial do início da televisão aberta no Brasil, com a fundação da TV Tupi — com o auxílio de equipamentos trazidos pelo jornalista, escritor e advogado Assis Chateubreand. De lá para cá, diversas outras redes foram fundadas: a TV foi implementada na cultura do nosso país, ditando seus hábitos e sendo um importante meio para discutir causas sociais e levantar bandeiras que trazem ganhos aos brasileiros. 

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para que você saiba qual é o atual cenário da televisão aberta no Brasil. Confira!

Os principais canais

Há, hoje, 3 grandes emissoras que disputam os números de audiência e a preferência do público. A primeira, como se sabe, é a Rede Globo de Televisão. Com uma grade bem planejada, novelas que conquistaram o mundo e sem oscilar muito em sua programação, consolidou-se com números atrativos no IBOPE, fazendo feitos que, até hoje, são admirados por outras redes — mesmo com o amplo alcance da internet, as suas novelas têm conquistado, em 2019, recordes de audiência

Record e SBT se revezam na vice-liderança. A segunda, na média diária (considerando as 24 horas do dia), ganha ampla vantagem, especialmente por ter uma programação mais direcionada em suas madrugadas — a Record vende parte desse horário a outros meios, saindo em desvantagem. 

Em relação à execução de novelas, principal produto da TV aberta de nosso país, ambas conseguiram encontrar um nicho de público que se difere da Rede Globo. Enquanto o SBT aposta em produções infantis, a Record executa produções religiosas — em 2015, chegou a bater a Globo em seu principal horário

Os desafios

Até o início da década de 2010, houve a preocupação de que a TV aberta perdesse espaço para outros meios, como a internet. Recentemente, as plataformas de streaming surgiram como um outro fenômeno a concorrer com as emissoras, especialmente no que se refere à produção de conteúdo. No entanto, houve o entendimento de que, em vez de competir com outras ferramentas, o ideal é ir ao encontro delas. 

As oportunidades

A partir disso, as emissoras produzem conteúdos especialmente para as suas plataformas, além de dialogarem com as redes sociais o tempo todo. A Band, quarta colocação em audiência, observa um fenômeno interessante: apesar de os seus produtos não atingirem índices tão expressivos, há aqueles que explodem em repercussão em outros canais, como o Twitter e o YouTube. Sendo assim, suas estratégias também são voltadas a essas redes, assim como é o plano de ação de outras emissoras. 

Em meio a esse cenário, a Rede Globo produziu o seu próprio streaming. Além de ser a emissora recordista em produzir telenovelas, também começou a apostar em outros formatos, sem a obrigação de exibi-los na TV. 

É preciso observar que, em meio a todo esse contexto, a essas oportunidades que surgem e aos desafios impostos às principais emissoras, se elas chegaram a esse patamar, é porque se preocuparam especialmente com a experiência de seus telespectadores. Em meio a isso, houve a necessidade de implementar produtos que contribuíssem para uma transmissão de qualidade, independentemente da parte do país em que essa pessoa está. 

A televisão aberta no Brasil é ampla, e os produtos que mais fazem sucesso são aqueles que conseguem atingir a todas as massas e dialogar com o público de modo geral. Se você deseja entender um pouco mais sobre isso, continue no blog e confira mais informações sobre a acessibilidade da TV às pessoas com deficiência visual. Até a próxima!

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Sobre o autor

Bruno Faria

Publicitário por formação, atua no setor de Marketing da Teletronix, uma empresa desde 1996 no mercado de radiodifusão, produzindo equipamentos para emissoras de rádio e TV.