Uma rede de televisão, com o objetivo de levar aos seus espectadores uma programação de qualidade e que atenda às expectativas dos mais diversos públicos, precisa dividir a sua transmissão em alguns tipos de estações: geradoras, retransmissoras e afiliadas.
As emissoras afiliadas e as retransmissoras são empresas independentes que têm como foco levar o conteúdo para regiões mais distantes, com uma produção que seja de acordo com a sua realidade — jornais locais, por exemplo, são elaborados, na maior parte das vezes, por elas.
Para uma gestão eficaz, é preciso contornar alguns desafios. Foi pensando justamente nisso que elaboramos este conteúdo, para que você entenda quais são eles. Boa leitura!
Necessidade de uma programação com conteúdo regional
Conforme explicado, as emissoras afiliadas levam até o seu público um conteúdo que seja de acordo com a sua realidade. Se pegarmos como exemplo a principal emissora do país, a TV Globo, podemos analisar que ela conta com empresas afiliadas em todos os estados do Brasil, com jornais que têm a sua equipe própria e linguagem que atenda ao perfil daquela região.
Por essa razão, é preciso contar com uma equipe que seja capacitada para seguir com as diretrizes da emissora matriz, que estejam de acordo com os valores adotados pela organização, além de respeitar o mesmo padrão editorial.
Isso exige planejamento, além de uma inserção dos profissionais para a cultura da empresa, tendo como principal objetivo fazer com que todos os colaboradores sigam a mesma linha de raciocínio.
Qualidade de transmissão reduzida
Nem todas as regiões recebem sinais de transmissão com a qualidade necessária para assistir à programação das emissoras afiliadas. Por essa razão, as pessoas que residem nessas localizações necessitam de antenas parabólicas, cujo objetivo é captar a programação nacional. Sendo assim, outro desafio a ser enfrentado está justamente na capacidade de chegar até o principal público sem ruídos de imagem.
Isso pode gerar um desconforto com os anunciantes, uma vez que as afiliadas têm o direito de vender o espaço de sua programação para as empresas locais, desde que sejam veiculadas apenas em sua região.
Falta de autonomia das emissoras afiliadas
Justamente pelo fato de as emissoras afiliadas terem que seguir um padrão já preestabelecido pela matriz, há uma ausência de autonomia para a definição de sua programação, de sua linguagem para produtos próprios e, até mesmo, para lançar novos nomes no mercado. Existe a necessidade de todos os profissionais serem alinhados com as perspectivas da matriz, além de conduzirem um estilo de programa já definido.
Novamente pegando como exemplo a rede Globo, jornais locais, por exemplo, seguem a mesma estrutura — vinhetas, cenários, estúdio, tempo no ar etc. Por essa razão, é preciso apresentar um plano de comunicação às empresas que desejam se tornar afiliadas, ressaltar quais são os programas que terão a oportunidade de ganhar uma roupagem própria e alinhar as expectativas para que ambos saiam satisfeitos com o negócio.
Neste conteúdo, você pôde conhecer quais são os principais desafios das emissoras afiliadas e os maiores impactos percebidos no momento que elas optam por essa junção. O ideal é que a emissora matriz ofereça condições para as afiliadas levarem informação de qualidade e uma imagem sem ruídos para o seu público, contando com o auxílio de tecnologia eficaz, para não trazer os desconfortos mencionados.
Além disso, é preciso entender sobre o cenário da digitalização no Brasil e como isso impacta outras regiões. Continue no blog e boa leitura!